terça-feira, 27 de outubro de 2015

O DOURO

O Douro...
" Não é um panorama que os olhos contemplam: é um excesso da natureza. Socalcos que são passadas de homens titânicos a subir as encostas, volumes, cores e modulações que nenhum escultor, pintor ou músico podem traduzir, horizontes dilatados para além dos limiares plausíveis da visão. Um universo virginal, como se tivesse acabado de nascer, e já eterno pela harmonia, pela serenidade, pelo silêncio que nem o rio se atreve a quebrar, ora a sumir-se furtivo por detrás dos montes, ora pasmado lá no fundo a reflectir o seu próprio assombro. Um poema geológico. A beleza absoluta." Miguel Torga.

Douro, um paraíso encantado...

























quinta-feira, 17 de setembro de 2015

JÁ CHEIRA A OUTONO!




Já cheira a Outono, no ciclo da minha vida, e a cada folha que cai na minha vida,
É como se o meu coração murchasse.
Sopram os ventos fortes do Outono, com eles, os meus sonhos vão embora,
Voam ao sabor do vento.
Aos poucos, a vida perde o sentido, parece que tudo se vai desmoronando.
Ficam as marcas das tempestades, as perdas, os danos e os desencantos….
Com os ventos fortes do Outono, a esperança perde as asas e a alma deixa de voar,
Esmorecem os sonhos no coração e, aos poucos,
Aprendemos a voar nos ares da solidão.
Chegam as noites longas de insónias, com tempo para reviver toda uma vida…
De tudo o que a vida me deu de bom, o amor, os filhos que trouxeram à minha vida
Tantos momentos de orgulho, de alegrias constantes…
Mas eis que chega o momento dos “sem”…
Sem afetos;  sem emoções;  sem o riso dos filhos, que aos poucos, nos vão fugindo;
Sem o calor de um forte abraço; sem as pessoas que amávamos e que já partiram;
Sem tantas coisas…
Mas nem todos os sonhos vão embora e, com o passar da noite,
Chega o dia, e a esperança que o Outono passe, e  que, as intempéries do Inverno,
 não deixem marcas no  coração.
Espero que, com a chegada da Primavera, a vida tenha um novo sentido,
O sol volte a brilhar e o calor do Verão aqueça os meus sonhos …





segunda-feira, 31 de agosto de 2015

AGOSTO - O MEU MÊS!


Mais um ano, mais um Agosto que passa...

Inicia Agosto e o meu barco segue viagem, navega por águas calmas e tranquilas,
Chega ao meu porto seguro... e aí fica tranquilo e sereno, num mar calmo, sem grandes
Ondulações...
Neste mês, usufruo da companhia da pessoa que me é mais queria, posso cuidar, mimar,
e, mais que tudo recordar... recordar emoções, momentos, pessoas...
Tanta coisa acontece neste mês! O meu aniversário, que é sempre festejado...
Afinal é festa na aldeia, que não é minha mas que, ao longo dos anos, me tem acolhido com carinho.
Agosto é também mês de aniversário do meu filho mais novo, festejado sempre em família.
Também ele tem sempre a festa por perto, a minha festa, a festa da cidade que me viu nascer, Miranda!
Ah, com eu gosto de estar em Miranda!!!
Aqui sim, o meu barco está em porto seguro.... Tanta recordação! O reencontro de amigos
E de outras pessoas, que o tempo distanciou.
Mas o que é bom acaba depressa... é tempo de regressar a casa, à minha casa.
Para trás fica o pôr do sol, e a esperança de um novo amanhecer...






































quinta-feira, 30 de julho de 2015

DIA DA AMIZADE


Amigos são aqueles que fazem a diferença no nosso coração,
nos embalam nos sonhos
e nos adormecem nos momentos tristes.


terça-feira, 21 de julho de 2015

CÉU DE FOGO


Nada como olhar o céu, num final de tarde
e perder-se na beleza de um pôr do sol.










 


segunda-feira, 13 de julho de 2015

O MAR...


Chega a noite... a praia fica deserta...
Apenas eu e o enternecedor barulho do mar...
E as lindas e brancas ondas,
que, de mansinho estendem os seus braços na areia...
Começam os sonhos...e uma linda noite de Verão!
















terça-feira, 7 de julho de 2015

A DESERTIFICAÇÃO....


Um pouco por todo o lado, assiste-se a uma desertificação total das aldeias;
Casas que perderam os seus donos, pela emigração, pela procura de uma vida
melhor e mais confortável, pela morte dos seus donos...
Enfim, por um sem numero de razões, que têm contribuído para que se assista
à morte lente das aldeias, nesta caso, do Nordeste Transmontano...
Casas sem portas nem janelas, portas que perderam as suas chaves,paredes que não resistem à intempéries dos rigorosos Invernos.
Jardins selvagens , que invadem as habitações, sem sequer pedirem licença...